Lançado em 2001, o Crash Bandicoot Trilogy para Playstation 2 foi um sucesso imediato entre os jogadores. Além de trazer os três jogos clássicos da série, a trilogia também apresentou novos gráficos, jogabilidade melhorada e um novo visual para seus personagens principais. E é justamente esse visual que se destaca na capa do jogo.

A arte da capa do Crash Bandicoot Trilogy traz o mascote da série, Crash Bandicoot, segurando seu icônico martelo na mão direita enquanto olha para a direita da tela. O fundo é uma paisagem noturna que parece estar em chamas, com a silhueta de um dos inimigos do jogo em segundo plano.

Mas como a arte da capa foi criada? A resposta está em um designer de jogos chamado Charles Zembillas. Zembillas trabalhou em quase todos os jogos da série Crash Bandicoot, e foi ele quem criou o visual do personagem principal.

Para criar a arte da capa da trilogia, Zembillas se inspirou em uma cena do primeiro jogo da série. Eu queria que a capa refletisse a essência do jogo e do personagem, disse Zembillas em uma entrevista à Official Playstation Magazine. Crash é um personagem corajoso e destemido, então eu o coloquei segurando um martelo para mostrar isso.

Mas criar uma arte de capa não é tão simples quanto desenhar alguns rabiscos e pronto. Zembillas contou em outra entrevista que a primeira versão da capa foi rejeitada pela Sony Computer Entertainment America. A empresa queria algo mais emocionante e dramático.

Zembillas, então, redesenhou a capa. Ele alterou o plano de fundo e aumentou os contrastes entre as chamas e a paisagem noturna. Ele também posicionou melhor o personagem principal, colocando-o no centro da imagem para torná-lo mais proeminente.

A arte final da capa do Crash Bandicoot Trilogy ficou impressionante. Ela capturou perfeitamente o espírito do jogo e do personagem, e ainda contribuiu para o sucesso do jogo.

Os jogadores ainda hoje admiram a arte da capa, e muitos citam o visual como um dos motivos para terem comprado o jogo. É interessante saber que há muito trabalho e criatividade envolvidos por trás de uma simples imagem que, no final das contas, pode ter o potencial de se tornar uma ilustração icônica. Obrigado, Charles Zembillas!